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Com os primeiros sinais do envelhecimento é inevitável que as mulheres comecem a se preocupar com a menopausa. Afinal de contas, esse período tão temido e incompreendido da vida da mulher é fonte de grande ansiedade.
Com os avanços significativos na saúde e no bem-estar da população ao longo das últimas décadas, a expectativa de vida também sofreu um aumento considerável. Mas esse aumento da expectativa de vida também aumentou o número de doenças associadas ao envelhecimento.
E se você tem o objetivo de envelhecer bem, é necessário contar com o apoio de um endocrinologista de sua confiança. Isso porque sistema endócrino sofre diversas alterações nesta fase da vida. No climatério e na menopausa essas alterações passam ser bem mais intensas.
Meus hormônios e o envelhecimento
O sistema endócrino é formado por um grupo de glândulas e órgãos que regulam e controlam várias funções do corpo, produzindo e secretando hormônios. Já os hormônios são substâncias químicas que afetam a atividade de outras partes do corpo e servem, em essência, como mensageiros. Eles controlam e coordenam diversas atividades no nosso corpo.
A maioria dos hormônios diminui com o envelhecimento. Entretanto, alguns deles permanecem em níveis típicos dos adultos jovens e, outros, podem inclusive aumentar!
É importante notar que mesmo quando os níveis hormonais não diminuem, a função endócrina geralmente diminui com a idade. Isso porque os receptores hormonais se tornam menos sensíveis.
Alguns dos hormônios que diminuem com o envelhecimento incluem:
- Estrogênio (em mulheres)
- Testosterona (em homens)
- Hormônio do crescimento
- DHEA
- Melatonina
Nas mulheres, o declínio nos níveis de estrogênio leva à menopausa. Nos homens, os níveis de testosterona geralmente diminuem gradualmente. Níveis reduzidos de hormônio do crescimento podem levar à diminuição da massa e força muscular. Os níveis reduzidos de melatonina podem desempenhar um papel importante na alteração do ciclo circadiano na velhice.
Hormônios que geralmente permanecem inalterados ou apenas diminuem ligeiramente com o envelhecimento incluem:
- Cortisol
- Insulina
- Hormônios da tireoide
Hormônios que podem aumentar com o envelhecimento incluem:
- Hormônio folículo-estimulante (FSH)
- Hormônio luteinizante
- Norepinefrina
- Epinefrina
- Hormônio da paratireoide
Quando se fala em envelhecimento saudável e o papel desempenhado pelos hormônios nesse processo, é importante considerar:
- Quando e como saber se esta redução nos níveis destes hormônios é normal para a idade, fazendo parte do processo natural de envelhecimento; ou
- Se o paciente em questão pode se beneficiar da terapia de reposição hormonal.

Diferença entre climatério e menopausa
Muitas mulheres não entendem quais são as diferenças entre o climatério e a menopausa. Isso é compreensível, já que esse assunto vinha sendo tratado como um tabu até pouco tempo.
Por definição, a menopausa começa após um ano completo sem que haja ciclo menstrual. Por outro lado, o climatério é o período que vem antes da menopausa. No climatério, ou perimenopausa, os hormônios vão declinando gradativamente e com grande variabilidade.
Mas o que isso significa?
Isso significa que, durante o climatério, há meses em que o corpo da mulher produz pouca quantidade de hormônio. Já em outros, produz em excesso. Ou seja, os seus sintomas serão muito variados e variáveis.
Envelhecimento – primeiros sinais do climatério
Fase inicial:
Aqui os hormônios sexuais (progesterona, estrogênio e estradiol) passam a ser produzidos de maneira irregular. Algumas mulheres podem apresentar uma combinação dos sintomas abaixo:
- Alteração do sono;
- Irritabilidade;
- Ciclos menstruais mais curtos ou em excesso;
- Fogachos;
- Fadiga;
- Alterações da saúde íntima;
- Ganho de peso, dentre outros.
Fase final:
Aqui esses hormônios deixam de ser produzidos. É nessa fase que se estabelece a dosagem final da reposição hormonal. Antes disso, como há grande variação da produção dos hormônios, a reposição requer ajustes.
Hormônios que diminuem com o envelhecimento
Os principais hormônios que diminuem com o envelhecimento são os hormônios produzidos pelas glândulas sexuais (estrogênio e testosterona), pela hipófise (crescimento), e pela pineal (melatonina).
A diminuição da produção hormonal com o envelhecimento está diretamente relacionada com problemas comuns como diminuição na produção de proteínas, da massa muscular, com a osteoporose, com a perda de libido e também com o aumento do acumulo de gordura no abdômen.
A reposição hormonal é feita em situações de deficiência hormonal quando há indicação e, muito importante, quando não há contraindicação.

Reposição hormonal para um envelhecimento mais tranquilo
A reposição hormonal na menopausa pode ser muito eficiente. A decisão por esta terapia deve ser muito bem avaliada já que há contraindicações para um número pequeno de mulheres.
Na andropausa, pode-se fazer a opção pela reposição de testosterona no homem nos casos onde há diminuição do hormônio, aumento de peso e fadiga. Entretanto, a reposição de testosterona não é recomendada quando o nível deste hormônio no sangue estiver normal, mesmo na presença de sintomas.
DHEA
A DHEA (dehidroepiandrosterona) é responsável por uma melhora na disposição física, apresenta potencial de diminuição das dores articulares e impede a diminuição da massa muscular. Pode ainda melhorar a resistência do organismo contra infecções. Por ser uma substância que pode produzir lesões hepáticas e potencializar o desenvolvimento de câncer de próstata, deve ser utilizada após avaliação médica rigorosa.
Melatonina
A Melatonina (hormônio do sono) é um hormônio produzido na glândula pineal, localizada no cérebro, e que age no próprio cérebro, sendo responsável pelo controle dos ciclos de sono e vigília. Ficou demonstrado que uma pessoa de 70 anos apresenta níveis noturnos de melatonina cerca de 75% mais baixos em comparação com os níveis durante a juventude. Esta queda costuma ocorrer pela calcificação progressiva da glândula pineal, que vai tornando-se cada vez menos capaz de secretar o hormônio.
GH
O hormônio do crescimento (GH) é responsável por estimular o crescimento durante a infância e contribui com a manutenção dos tecidos ao longo da vida. A reposição do hormônio do crescimento pode levar ao aumento do cálcio no organismo combatendo a osteoporose, proporcionar o aumento de massa muscular e a diminuição no acúmulo de gorduras. Pode levar à indução da diabetes mellitus, favorecer o aparecimento da síndrome do túnel do carpo e induzir ao câncer.
É fundamental ressaltar que não se deve fazer uso hormônios sem o acompanhamento e a prescrição médica, uma vez que os hormônios podem afetar diversos órgãos e deve ser feita uma avaliação criteriosa quanto às indicações e contraindicações da terapia de reposição hormonal.
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